Quando falamos sobre webséries independentes com temática LGBTQIAP+, personagens interpretadas por Natalie Smith são sempre lembradas, como a doce Juliana em "A Melhor Amiga da Noiva" e a ousada Karla Camila em "The Stripper". Ao longo dos anos, a atriz destacou-se por representar personagens significativas, reforçando a importância de histórias naturalizadas no audiovisual.
Em 2015, Natalie assumiu seu primeiro papel como personagem lésbica, tornando-se uma voz e rosto reconhecido na comunidade LGBTQIAP+. Desde então, ela não parou mais. Hoje, é sócia da Ponto Ação Produções, uma das maiores produtoras de conteúdo LGBTQIAP+ do mundo, com mais de 1,49 milhões de inscritos e mais de meio bilhão de visualizações em seus projetos disponíveis no YouTube e em seu app de streaming.
"Já faz 9 anos desde que eu fiz a minha primeira personagem lésbica e desde o início eu fui muito abraçada pela comunidade", comenta Natalie. Na Ponto Ação, as webséries são retratadas de forma naturalizada, sem reforçar estereótipos. Representar a comunidade por meio de seus trabalhos é um dos principais objetivos profissionais da atriz.
"Entendi o quanto era fundamental meu papel ao interpretar personagens lésbicos. A cada projeto, me conecto mais com o público e com pessoas da comunidade. Muitas mulheres já me agradeceram, pois, através das minhas personagens, se tornaram mais fortes para viverem suas vidas como desejam", afirma a atriz.
Natalie relembra com orgulho sua trajetória, destacando que viver Juliana em "A Melhor Amiga da Noiva" (2017) foi especial, mas Karla Camila em "The Stripper" (2019) foi um dos papéis mais marcantes. Ambos os projetos são realizações da Ponto Ação Produções.
"Amo a Juliana pela sua bela história, mas tenho um carinho especial pela Karla Camila. Mesmo após 5 anos, ela ainda é lembrada pelo público, mostrando o impacto que causamos na vida das pessoas. Karla Camila é a personagem que mais marcou e tocou muitas almas", reflete Natalie.
Sobre o cenário atual de personagens LGBTQIAP+ no audiovisual, Natalie opina: "Vejo um crescimento enorme de histórias LGBTQIAP+ cada vez mais naturalizadas. Há um progresso e mostramos que essas histórias existem e merecem respeito. Essas produções permitem que as pessoas se enxerguem e se sintam representadas. Apesar de ainda serem em grande parte independentes, estão ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento", conclui a atriz.
Por Ezatamentchy 
