Problemas na tireoide acometem 15% da população brasileira - Freepik
Saúde física

MÊS DA MULHER: Hipo e hipertireoidismo podem afetar a saúde psíquica

Dra. Lorena Lima Amato explica que sintomas vão de depressão a crise do pânico e dosagem hormonal correta ou cirurgia são alguns dos tratamentos

Máxima Digital Publicado em 05/03/2021, às 12h00

Nesta primeira semana do MÊS DAS MULHERES na Máxima, focamos em um tema muito importante: saúde física e mental.

Focando na parte física, desta vez vamos conversar sobre doenças na tireoide, que acometem 15% da população brasileira de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2010).

O hipo e o hipertireoidismo, além de causarem diversas disfunções no organismo, podem também afetar a saúde psíquica da pessoa, levando a um quadro semelhante à depressão, principalmente nas mulheres.

Diferença entre eles

O hipotireoidismo torna o metabolismo e o raciocínio mais lentos, causando sonolência, falta de ânimo, cansaço, discreto ganho de peso e inchaço. O tratamento é feito com a reposição do hormônio tireoidiano chamado levotiroxina, medicação de baixo custo, disponível em todas as farmácias e que não provoca efeitos colaterais.

Já o hipertireoidismo está associado a aceleração do metabolismo, causando irritabilidade, aceleração do pensamento, perda de peso significativa, insônia e palpitação. O tratamento é feito com medicamentos chamados antitireoidianos, que têm como objetivo diminuir a produção do hormônio da tireoide.

“Nos casos em que a medicação não é suficiente, está indicada a cirurgia para a retirada da glândula tireoide e o radioiodo, tratamento com iodo radioativo, que destrói a glândula”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.

A especialista explica ainda que tanto o hiper quanto o hipotireoidismo, se não diagnosticados e tratados ou com a dosagem errada da medicação, podem levar – além da depressão – à crise de pânico, estresse, irritabilidade e ansiedade.


Sobre a Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. É doutora pela USP e professora na Universidade Nove de Julho.

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