Máxima
Busca
Facebook MáximaTwitter MáximaInstagram MáximaGoogle News Máxima
Famosos / Representatividade

Luana Tanaka mostra o poder da diversidade no audiovisual

Atriz viverá romance interracial em série inédita e busca projetos mais inclusivos em sua carreira

Máxima Digital Publicado em 13/07/2023, às 13h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Luana Tanaka mostra o poder da diversidade no audiovisual - Divulgação
Luana Tanaka mostra o poder da diversidade no audiovisual - Divulgação

Aos 33 anos, a atriz Luana Tanaka já apresenta grandes produções em seu currículo. Já foram três novelas da TV Globo e algumas séries de sucesso, como Sessão de Terapia e 3%, por exemplo, e como novidade, já está confirmada no elenco de O Negociador, série que irá estrear dia 21 de julho no Prime Vídeo e terá como protagonistas os atores Malvino Salvador e Bárbara Reis.

Na história, que mostrará a rotina de um negociador da polícia e integrante do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), Luana será a Tina, personagem que faz parte da equipe do GATE e viverá uma relação homoafetiva e inter-racial na série, mostrando a capacidade que a diversidade tem de mostrar o seu poder.

“Sinto que esta série vai falar de um universo pouco conhecido pelo público, as pessoas poderão ver ‘heróis’ sob uma perspectiva mais humana e falha. O principal objetivo com o meu trabalho, além de contar histórias, é servir de espelho para que pessoas possam sonhar outras realidades e sejam agentes de transformação em suas próprias vidas”, afirmou Luana.

A atriz começou sua carreira aos 16 anos, com seu primeiro espetáculo profissional, Asas
da Mente, mas o contato com a arte veio antes. A relação surgiu em cursos livres de teatro, de palhaço, assim como por meio da música, aulas de canto e de expressão corporal, que foram importantes para a construção de sua personalidade artística.

Com o tempo, vieram outros projetos. Fez parte da Cia. Os Satyros de teatro, co-dirigiu e atuou em um espetáculo teatral com sua mãe, participou de filmes experimentais na faculdade, e entrou no audiovisual aos 21 anos com sua primeira novela. Parte da obra foi gravada no Japão, e durante essa experiência notou que se sentia mais brasileira do que a sua aparência parecia impor. Gradualmente vieram outros trabalhos no audiovisual que estivessem conectados com o objetivo bem definido de sua carreira: viver uma arte mais inclusiva, isto é, em um ambiente onde ainda há poucas ofertas para atores nipo-descendentes.

“Meu contexto familiar e desejo de crescimento pessoal contribuíram muito para o meu entendimento da arte como uma via de expressão e transformação social. E hoje, penso e luto por uma arte mais inclusiva e com diferentes percepções da história que vivemos. Espero e quero muito que pessoas amarelas também tenham oportunidades de protagonismo e de destaque”, explicou a atriz.

Luana ainda tem muitos sonhos para serem conquistados e, com a maior oferta de projetos demandados via streaming, ela busca sempre propor reflexões pertinentes para o público.

“Nesta profissão, me conecto com muitas pessoas e universos. Isso amplia minha visão de mundo e das realidades existentes, me deixa menos autocentrada e me coloca no mundo mais permeável aos encontros. Espero que meu trabalho faça um pequeno vendaval na vida de outros, isto é, que levante uma folhinha ou quebre tudo”, ressaltou Luana.