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Matteus Cardoso defende casamento homoafetivo: “Nosso direito”

O ator, que ficou conhecido por seu trabalho em Mar do Sertão, falou sobre a PL que proíbe casamento gay no Brasil

Máxima Digital Publicado em 29/09/2023, às 11h20

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Matteus Cardoso defende casamento homoafetivo: “Nosso direito” - Instagram
Matteus Cardoso defende casamento homoafetivo: “Nosso direito” - Instagram

Matteus Cardoso, conhecido por interpretar Joel na novela Mar do Sertão, está aproveitando sua notoriedade para falar em suas redes sociais sobre assuntos revelantes, como a PL que planeja proibir casamentos homoafetivos no Brasil.

Em conversa com o Metrópoles, o ator falou que é uma “proposta descabida” pautada pelos políticos: “É inconstitucional, eles sabem disso, mas isso fica como uma certa ameaça de tirar nossos direitos, nossa dignidade, diminuir nossa capacidade de cidadania”.

O artista, assumidamente homossexual, não teme pelo projeto de lei, mas afirma que o assunto merece atenção.

“Essa reação de acionar uma pauta de costumes e tentar causar pânico moral é algo esperado. Eu fico muito preocupado, mas não fico surpreso com o que está acontecendo hoje no Brasil”, falou.

"Nós LGBTs continuaremos defendendo nossa dignidade, nossos valores, nossa honra e nossa igualdade perante a constituição do nosso país", continuou.

Agora, caso a PL seja aprovada, Matteus falou sobre os impactos disso em sua vida e na de outras pessoas da comunidade LGBTQIAPN+.

“Caso esse projeto passasse, isso afetaria imensamente minha vida, até porque eu estou planejando casar com o meu namorado. Mas eu posso afirmar que afetaria principalmente os milhares de LGBTs que já são casados. Eles teriam sua vida completamente desordenada”, disse.

Matteus comentou sobre casos de homofobia que passou em ambientes de trabalho: “Ao longo da minha carreira, eu já fui muito alvo de homofobia. Acredito que nós, LGBTs e participantes de minorias políticas ou grupos minoritários, aprendemos com o tempo que a sociedade não necessariamente abriga os mesmos espaços para nós”.

“Eu chamo atenção para o fato de não apenas ter sofrido homofobias das provocações mais simples, mas de ter sofrido até perseguições. Isso é algo que eu sofro desde a escola, desde quando eu era uma criança muito afeminada. Nós LGBTs levamos esse histórico de sentir e perceber esse preconceito em todas as instâncias”, pontuou.