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Roberto de Carvalho desabafa sobre Rita Lee: "Ela queria viver, não queria partir"

O músico, que foi parceiro de Rita por quase 50 anos, não segurou a emoção durante uma entrevista ao Fantástico

Máxima Digital Publicado em 15/05/2023, às 10h10

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Roberto de Carvalho desabafa sobre Rita Lee: "Ela queria viver, não queria partir" - Instagram
Roberto de Carvalho desabafa sobre Rita Lee: "Ela queria viver, não queria partir" - Instagram

No último dia 8, Rita Lee morreu aos 75 anos deixando saudade em todo o Brasil, mas principalmente em seus familiares.

O músico e marido da cantora, Roberto de Carvalho, de 70 anos, desabafou sobre a perda da amada durante uma entrevista ao Fantástico, que foi ao ar no último domingo, 14. O casal teve três filhos, Beto Lee, João Lee e Antônio Lee

“Um grande privilégio, um grande privilégio. E nos tornamos cara metade. Eu não posso dizer para você que a Rita e o Roberto....O Roberto é a Rita também, a Rita é o Roberto também. Em vida ou em morte. E ela continua sendo eu”, disse ele.

Roberto contou sobre os hits que escreveu com Rita: "A gente começou a fazer as coisas juntos porque ela ouvia: ‘O que você tocou aí? Isso é uma música, é uma música’. Aí ela vinha com o caderninho, sempre rápida”.

O compositor também falou que não sabe se quer parar com a música: “Talvez eu fique assim para sempre. Sempre vai ser difícil. Eu não tenho a menor pretensão de que fique fácil.”

Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021, durante a entrevista Roberto contou que os últimos tempos foram difíceis por conta da saúde da cantora.

“Medo, ansiedade, pavor. Junto com o João, meu filho, nós dois que tomamos conta da situação toda e a gente procurou se informar o máximo... Porque a gente foi jogado em um universo que a gente desconhecia”, explicou.

Ele também relembrou a vontade de viver de Rita: “Ela queria viver, não queria partir. Até o fim, ela nunca quis partir. Ela sempre tinha um monte de coisa. Planos de escrever, de fazer música. Eu até dizia para ela: ‘Eu queria até trocar de lugar com você porque você tem muito mais coisa para fazer do que eu. Eu vou e você fica’".

“Ela foi perdendo... a capacidade de andar, a capacidade de pensar. Entretanto, os momentos finais dela foram de uma leveza, de uma calma, de uma doçura. Nós estávamos todos juntos com ela, montamos um quarto de hospital.", contou.

"E a última fase na cama, ela parecia uma criancinha, um passarinho. A respiração dela foi parando... foi em paz, foi em paz”, disse ele.