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Beleza / Skincare

Ácido Tranexâmico: Conheça o novo queridinho da skincare

A dermatologista Dra. Fernanda Nichelle explicou o que é esse produto e suas funcionalidades

Máxima Digital Publicado em 17/10/2020, às 14h00 - Atualizado em 20/02/2021, às 20h00

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Ácido Tranexâmico: Conheça o novo queridinho da skincare - Divulgação
Ácido Tranexâmico: Conheça o novo queridinho da skincare - Divulgação

A skincare se tornou um dos temas mais populares do momento. Ter uma rotina de cuidados com a pele ganhou espaço no dia a dia da população.

Várias novidades surgiram no universo da beleza para auxiliar os amantes da skincare a cuidarem de si.

Um queridinho veio com tudo para agregar nessa rotina: o Ácido Tranexâmico. Para entender um pouco mais sobre o que é esse produto, a MÁXIMA DIGITAL conversou com a Dra. Fernanda Nichelle, que explicou alguns detalhes sobre esse ele e quais são suas funcionalidades.

A dermatologista contou que esse produto não é uma novidade no mercado: “O Ácido Tranexâmico é um ativo que, em 1980, foi utilizado no Japão para tratamentos de pele e desde então vem ganhando o espaço nos estudos sobre skincare.”.

“Atualmente, ele é utilizado de forma tópica, Injetável e oral e tem como a função de impedir o escurecimento da pele e clarear as manchas como Melasma, hiperpigmentação pós-inflamatória (por acne, por exemplo) e solares.”, explicou Dra. Fernanda.

A médica falou sobre a funcionalidade do ácido: “Além de mostrar uma redução da atividade da tirosinase, enzima chave da síntese de melanina, o ácido funciona também, inibindo a conversão do plasminogênio em plasmina, uma substância que é liberada sempre que a nossa pele sofre uma agressão como a exposição solar, inflamação da acne ou um machucado. A plasmina estimula fatores inflamatórios que vão aumentar a produção de melanina na pele.”.

“Ao inibir a plasmina, inibe-se o estímulo da produção de melanina e a inflamação, evitando ou combatendo assim as temidas manchas. É importante lembrar que ele é um agente antifibrinolítico, que age através de mecanismo competitivo, inibindo a ativação do plasminogênio em plasmina, e pode ocasionar alterações sanguíneas.”, explicou.

A dermatologista deixou claro a importância do acompanhamento de um profissional para o uso do ácido: “Seu uso sistêmico prolongado eleva o risco de fenômenos tromboembólicos, sendo contraindicado em tromboplastinas agudas e usado com cautela em pacientes com tendência conhecida para trombose. Logo, o acompanhamento médico é fundamental durante o tratamento.”.