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Fábio Assunção faz desabafo sobre vício em drogas: ''faz parte dos buracos que a gente tem na alma''

Fábio Assunção faz desabafo sobre vício em drogas e relembra vídeo íntimo vazado na web

Máxima Digital Publicado em 18/08/2019, às 14h45 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Fábio Assunção - Reprodução/Instagram
Fábio Assunção - Reprodução/Instagram

O nome de Fábio Assunção sempre esteve envolvido em diversas polêmicas, e nos últimos meses não foi diferente. Um vídeo íntimo em que o ator aparecia com quatro mulheres circulou na web e deu o que falar. Mas, na maioria das vezes, o motivo de tanta polêmica é o fato do artista ser dependente químico. 

Após finalizar as gravações da série ‘Onde Está Meu Coração’, em que interpreta o pai de uma jovem usuária de crack, o ator de 48 anos de idade, resolveu abrir o coração e falar sobre seu vício. 

Em entrevista ao jornal O Globo, Fábio detalhou sua luta contra às drogas e falou sobre o fato do assunto ainda ser um tabu: “Um dos grandes problemas da dependência é as pessoas terem vergonha de falar sobre ela, porque dificulta o processo de reequilíbrio”, disse.

“Qual a dificuldade de entender que o vício faz parte dos buracos que a gente tem na alma? O vício não é uma questão de caráter, ou de uma escolha. Não é você aceitar uma propina. É impulsão, compulsividade”, completou. 

Durante o bate-papo, o ator relembrou o episódio do vídeo íntimo vazado e demonstrou estar orgulhoso por seu filho, João Assunção, que saiu em defesa do global nas redes sociais. Fábio contou que o menino “tem muita consciência e uma compreensão muito grande para um cara de 16 anos”.

“Ele escreveu sozinho [um texto em defesa do pai no Instagram], não perguntou pra mim, e postou. Se alguma coisa disso tudo tem que valer a pena, é [o fato de] reverter em conhecimento e respeito, consciência humana aos meus filhos”, afirmou.

Com quase três décadas de trabalho em novelas, filmes e teatro, Assunção aproveitou para falar sobre o rótulo de ‘galã’ dado aos artistas: “O galã romântico é algo muito limitador. Quando você vai para o conteúdo, para a alma de uma personagem, você sai da questão estética. O que é o belo? Uma questão subjetiva. Prender-se ao conceito de belo é restringir o seu potencial artístico a uma aprovação externa, quando na verdade as personagens falam por si”, refletiu.