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Na TV / Séries

Roteirista de The Last Of Us fala sobre polêmica com episódio gay: "Não receberam bem"

Craig Mazin comentou sobre a importância entre o romance dos personagens Bill e Frank na produção

Máxima Digital Publicado em 12/09/2023, às 14h20

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Roteirista de The Last Of Us fala sobre polêmica com episódio gay: "Não receberam bem" - Instagram
Roteirista de The Last Of Us fala sobre polêmica com episódio gay: "Não receberam bem" - Instagram

Craig Mazin, cocriador da série The Last Of Us, relembrou as polêmicas envolvendo o terceiro episódio da produção da HBO Max. O capítulo em questão, chamado de Long, Long Time, conta a história de amor entre Bil e Frank.

Em entrevista ao Indie Wire, Craig comentou sobre as críticas de parte do público e reforçou a importância de contar sobre todos os tipos de amor em suas narrativas.

“Algumas pessoas não receberam bem o Episódio 3, simplesmente porque envolve personagens LGBTQIA+. E, então, tentam retroativamente encontrar justificativas (diferentes e menos controversas)”, disse.

“Uma das críticas que observei foi: ‘Ah, isso é apenas um episódio de preenchimento. Não avança a trama.’ E eu pensei: ‘Acredito que este episódio faça avançar a história mais do que qualquer outro episódio que temos’ — pois não se trata apenas da trama, mas sim do desenvolvimento dos personagens. É a carta deixada por Bill para Joel que impulsiona o restante da narrativa”, falou.

No episódio, Bil cria uma fortaleza improvisada para conter o vírus e se vê em um relacionamento com Frank após ele cair em uma das armadilhas e ser acolhido para viver na mesma casa durante o cenário apocalíptico.

“Mesmo que isso possa parecer repetitivo, tudo o que posso dizer é que esse é o cerne da questão — o amor é o cerne da questão. É a questão que enfrentamos agora. É a questão de todos nós. Não gostamos de encará-la dessa forma, mas é. As probabilidades são de que todos nós realizaremos atos belos, altruístas e admiráveis por amor", contou.

"No entanto, também cometeremos atos terríveis, destrutivos, violentos ou cruéis em nome do amor, porque inventamos uma palavra para uma parte de nós sobre a qual não temos controle”, finalizou.