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Na TV / Terra e Paixão

Terra e Paixão: O que Ramiro e Kelvin ensinam sobre relacionamentos?

Especialista em relacionamentos fala sobre a amizade dos dois

Máxima Digital Publicado em 28/08/2023, às 10h00

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Terra e Paixão: O que Ramiro e Kelvin ensinam sobre relacionamentos? - Divulgação
Terra e Paixão: O que Ramiro e Kelvin ensinam sobre relacionamentos? - Divulgação

Os personagens Kelvin (Diego Martins) e Ramiro (Amaury Lorenzo), da novela Terra e Paixão, estão na boca do povo e fazendo muito sucesso ao apresentar ao público, de forma sensível, leve e até mesmo engraçada, uma linda relação de amizade, carinho e afeto. É diante da interação desses personagens, que são totalmente diferentes um do outro - um "bruto", com dificuldade de se relacionar ou expressar os sentimentos, e o outro assumidamente gay, com amor platônico pelo amigo - que vemos como pessoas com diferentes personalidades podem se completar e construir uma relação verdadeira e amorosa.

"O caso deles é muito bom de se analisar, principalmente por terem personalidades diferentes, embora na teledramaturgia. Um está descobrindo um possível amor e o outro convive com seu amor platônico. O amor verdadeiro é leve, claro e, independente da forma como se manifesta, deixa sinais, seja com afeto, brincadeiras, cumplicidade ou até mesmo considerando a vontade de estar perto, ouvir ou confidencializar sentimentos", disse Henri Fesa, médium especialista em relacionamentos.

Por se tratar de uma possível relação homoafetiva, existe um processo de aceitação a ser superado por Ramiro, condição que pode ser confirmada ou negada no decorrer da novela. Enquanto isso, nos divertimos com a atuação dos dois que, sem dúvidas, cria representatividade na sociedade e ajuda a combater preconceitos, principalmente por se tratar de uma amizade de um homem "hétero" e másculo com um outro homem gay e afeminado, relação que, com a introdução de outros contextos, acaba sendo normalizada, o que é muito importante.

Com os dois, é possível entender que diferenças não, necessariamente, atrapalham as relações, que o amor pode ser decifrado de formas distintas e que a aceitação delas ajuda a construir uma relação de amor e companheirismo. "Para viver o amor, é preciso abrir espaço para conversas honestas e ouvir com empatia, criando tempos de qualidade a todo momento", concluiu o especialista.