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Cuidado com os olhos do pet!

Fatores externos e também defeitos anatômicos podem provocar diversas doenças oftalmológicas nos animais

Gabriella Gouveia Publicado em 14/05/2017, às 15h00 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

Assim como os humanos, os pets também podem desenvolver problemas relacionados à visão. Ainda pouco conhecida entre os tutores, a oftalmologia veterinária garante a saúde dos olhos de cães, gatos e até de bichos exóticos e silvestres.

Como não é possível verificar a acuidade visual dos animais, os testes se baseiam em avaliar se eles possuem visão de movimento e luminosidade. Além disso, durante o exame clínico o veterinário especialista verifica problemas na retina, lente e córnea que podem levar à cegueira. Conforme Juliana Fischer, do Hospital Veterinário Amizade, em Jaraguá do Sul, fatores externos e também defeitos anatômicos podem provocar diversas doenças.

Por isso, é preciso estar atento aos sinais. “Os olhos não esperam. De um dia para o outro o quadro pode se tornar irreversível”, enfatiza. Entre os problemas mais comuns nos cachorros estão as úlceras de córnea, o chamado “olho seco” e alterações nas pálpebras que levam a problemas de córnea. Algumas raças, como as braquicefálicas e outras como Chow Chow, Fila e Shar Pei, são mais propensas a doenças oculares.

Já nos gatos, os Persas também entram nessa categoria. No universo dos felinos, é comum que doenças infecciosas, como a rinotraqueíte, cause problemas. Nesta lista estão as conjuntivites e até as úlceras de córnea. Quando não tratados adequadamente, elas podem levar à cegueira. Naqueles animais que têm FIV e Felv, há, ainda, chances de ocorrerem inflamações dentro dos olhos. “Elas são chamadas de uveítes e podem até alterar a cor da íris e provocar sangramentos intraoculares”, destaca a veterinária.

A especialista também explica que coelhos e aves são, igualmente, vítimas de problemas nos olhos. “Elss podem desenvolver cataratas, o que é comum em canários, e clamidiose, rotineira nas calopsitas, por exemplo”, complementa. Vale ressaltar que todas as espécies podem ser vítimas de tumores oculares.

 Saiba mais

- Cães da raça Pug são muito propensos à doença do olho seco. Quase que 100% deles desenvolvem o problema, que começa a dar sinais por volta dos dois anos de idade.

- Em geral, cachorros da raça Shih-tzu possuem alguma alteração de pálpebra.

- Uma grande porcentagem dos cães desenvolve catarata na velhice. Raças como Poodle e Cocker são mais predispostas ao problema.

- De 20 a 30% dos cachorros que se submeteram a tratamento cirúrgico de catarata podem ter complicações, como uveíte e glaucoma.

- É comum em cães braquicefálicos que traumas causem a protrusão do bulbo ocular, ou seja, o olho salta para fora da órbita. Nesses casos, o auxílio veterinário deve ser imediato.

- Os coelhos possuem olhos bastante sensíveis e exigem atenção redobrada.

- A conjuntivite em calopsitas pode ser transmitida para os seres humanos.

- Nos hamsters, todo cuidado com os olhos é pouco. Dependendo de como o tutor os segura nas mãos, os olhos podem saltar.

- Doenças nos olhos podem levar à morte nos casos de infecções intraoculares não tratadas adequadamente.

- Úlceras de córnea geram muita dor e as alterações são facilmente percebidas por um tutor atento.

- Cães e gatos dependem menos da visão do que os humanos. Mesmo com déficit visual, eles podem ter uma vida normal.

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