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Cirurgias plásticas - sem arriscar a aparência e a saúde!

Exibir o rosto jovem e o corpo delineado é um sonho que pode, sim, virar realidade depois de um tratamento ou plástica. Mas, como nenhum recurso é 100% seguro, saiba o que levar em conta antes

Texto: Carmen Cagnoni Publicado em 20/04/2016, às 10h05 - Atualizado em 22/08/2019, às 01h40

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Mais bonita - sem arriscar a aparência e a saúde! - Shutterstock
Mais bonita - sem arriscar a aparência e a saúde! - Shutterstock
Quem não tem uma amiga ou conhecida que já colocou silicone nos seios, arrebitou o nariz ou se submeteu a um procedimento estético contra as gordurinhas? Pois é assim que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de cirurgias plásticas, com mais de 1,2 milhão de operações por ano*. E tudo bem buscar esses métodos para aumentar a autoestima. O problema é cair nas mãos erradas e acabar sofrendo com consequências graves e até permanentes. 

Lembra do caso da modelo Andressa Urach, 28 anos, que teve complicações decorrentes da aplicação de hidrogel? Ou da musa fitness carioca Raquel dos Santos, que faleceu também aos 28 de parada cardíaca depois de um preenchimento facial simples com ácido hialurônico? “Esses acontecimentos não são uma raridade, por isso a ordem é se munir de informação”, afirma Eduardo Porto Leite, cirurgião plástico (RJ):

 Faça a escolha criteriosa do cirurgião plástico ou do dermatologista. Ele deve ser especializado na técnica, capaz de reconhecer sinais clínicos, como reações alérgicas e queda de pressão, e lidar, inclusive, com uma parada cardíaca. 

 Visite o local onde o procedimento será feito. Avalie as condições do ambiente e fuja de quartos alugados em hotéis, casas, salões de beleza... Faça uma pesquisa de preços e, se encontrar alguma oferta muito abaixo da média, desconfie. 

 Pergunte sobre os riscos, pedindo orientações bem detalhadas. 

 Além de especialista, o médico deve ser credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (cirurgiaplastica.org.br), de Dermatologia (sbd.org.br) e pelo Conselho Federal de Medicina (portal.cfm.org.br).

Conversa franca

“A relação médico-paciente é a base para o sucesso de qualquer tratamento. A clareza e a verdade das informações são essenciais, sendo que a omissão de doenças ou uso de medicações, incluindo as proibidas, pode ser letal”, alerta Eduardo. “E não precisa ter receio sobre essas informações, elas são sigilosas e servirão para que o profissional programe a melhor técnica anestésica e cirúrgica para cada caso”, tranquiliza a cirurgiã plástica Brunna Salvarezza (RJ).