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Famosos / ENTREVISTA

EXCLUSIVA: Integrantes do McFly relembram momentos emocionantes da banda e definem o que é 'felicidade' para eles

Após lançamento do single 'Happiness', Harry Judd e Dougie Poynter refletem sobre memórias especiais dos últimos 17 anos

Marina Pastorelli e Tainá Goulart Publicado em 22/08/2020, às 13h00

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Integrantes do McFly falam sobre nova era da banda - Divulgação
Integrantes do McFly falam sobre nova era da banda - Divulgação

No final de julho, Tom Fletcher, Danny Jones, Dougie Poynter e Harry Judd, integrantes do McFly, lançaram o tão esperado single "Happiness", do novo álbum, “Young Dumb Thrills“, confirmando que voltaram com tudo nessa 'Nova Era'!

Na tradução para o português, o nome da mais nova música (que diga-se de passagem, foi inspirada por um samba brasileiro) significa FELICIDADE. Ela, por si só, com a batida animada que tem, já transmite uma sensação de alegria indescritível, mas nós da Máxima Digital ficamos com uma pulguinha atrás da orelha quando a escutamos.

Nos questionamos: o que será que é FELICIDADE para eles? Como eles definem para os filhos esse sentimento? Quais momentos que eles passaram juntos, como McFly, no palco, traduzem a felicidade para eles?

Em uma conversa exclusiva com o baterista, Harry Judd, e o baixista, Dougie Poynter, esclarecemos todas essas dúvidas e algumas outras.

Tudo começou com uma pergunta que parecia simples, mas que exigiu bastante da memória dos integrantes:

Happines é uma canção que parece observar e entender o que é a felicidade em si.
Como vocês entendem a felicidade agora, depois do processo de produção e
lançamento?

Harry:"É meio clichê falar isso, mas acho que realmente feliz. Antes de oficializar a nossa
volta como banda, a gente passou quase um ano juntos, criando algumas coisas e
entendendo essa volta como um grupo de músicos. E, quando lançamos a música e
começamos a ver a reação dos fãs, foi um momento marcante, de felicidade de um jeito
diferente, sei lá! Nós queríamos que essa criação fosse algo com essa vibe, mas no estúdio é uma coisa e com os fãs ouvindo e cada um tendo o seu entendimento, é outra. Então, acho que eu vejo a felicidade mais assim".

Dougie: "Eu concordo com tudo que o Harry disse e acho que voltar como uma banda
realmente nos fez feliz de verdade. Mas, pra mim, agora, o que tem me feito ficar muito feliz sãos as trovoadas aqui na Inglaterra, porque está muito quente aqui, e, claro o som do meu Playstation ligando para jogar bastante durante a pandemia".

E Harry, como você explica a felicidade como emoção para os seus filhos, Lola e Kit?

"Eu agradeço por ter filhos tão felizes, aliás, queria ser eles na verdade (risos), sem preocupações e tal… Eles acordam tipo 6 da manhã, um vai para o quarto do outro e eu e
minha mulher (Izzy Johnston) acordamos com eles dando risada, brincando, se divertindo… Mas, geralmente, eu tento explicar e conversar mais sobre outros sentimentos, como a raiva, a tristeza ou até a frustração pra eles. Acho que a felicidade é algo mais ‘natural’ do ser humano, talvez? De só sentir, não precisar de explicação? Pode ser algo assim".

Dougie:"Não sei se na cultura de vocês, aí no Brasil, é como a britânica, mas eu acho que
aqui a gente não entende ou não é, de certa forma, ensinado sobre a felicidade em si, como ensinam a tristeza ou a depressão. Acho estranho isso, na real. E acho que essa reflexão uma das coisas mais importantes de Happiness. Enquanto estávamos compondo a música, essa foi a linha de pensamento mesmo, de o quanto é difícil entender e expressar a felicidade nos dias de hoje".

Vocês se lembram como foi o primeiro momento que vocês entenderam o que era
felicidade dentro da música na vida de vocês?

Harry:"Existem vários momentos que eu lembro de ter tido essa percepção e emoção sobre a música, mas um que me marcou muito foi quando ouvi pela primeira vez as músicas do Linkin Park, quando eu tinha uns 14 anos, e aquilo explodiu a minha cabeça com a força das melodias, das letras, das misturas que eles faziam. Ou também, quando eu tinha uns 5, 6 anos, lembro de ouvir algumas músicas dos Beatles e conectar e gostar disso. Mas, foi com os 14, 15 anos, com essas novas bandas que descobri por meio do Linkin Park, que deu o ‘choque de realidade’ (risos). Mas, quando entrei na banda, com uns 17 anos, que senti a música correndo no corpo, sabe? De verdade, pois era eu quem estava tocando a minha música".

Dougie: "Pra mim foi meio parecido, mas não foi tanto uma explosão e sim um processo. Eu tinha que ver as bandas na radio ou na MTV e ir comprar o CD, pois a gente não tinha as plataformas de streaming, que deixam a música muito mais acessível. A gente tinha que memorizar mesmo as bandas pra comprar certo. Mas, pra mim, o momento de felicidade com a música foi de pegar um violão que comprei muito barato mesmo, tipo com 12 anos, e consegui ler as partituras e tocar os acordes das músicas que eu gostava".

Harry: "Isso aconteceu comigo também, pois queria tocar aquela canção no violão ou na
guitarra, para pegar o sentimento que acontecia quando eu ouvia, sabe? Esse poder
chegou ainda mais forte quando aprendi os primeiros ritmos na bateria. Foi avassalador. Me senti muito poderoso!"

Vocês conseguem me dar um momento muito feliz do McFly no começo da carreira, que marcou a memória de vocês?"

Dougie: "Acho que pra mim foi quando passamos a nossa segunda temporada de verão
juntos, quando ficamos em uma mesma casa, em 2004 , e acho que a gente se sentia tipo ‘Os Vingadores’ todos os dias, pois sempre tínhamos momentos incríveis e a nossa vida começou a mudar realmente naquele momento e num sentido bom. Sentíamos medo, claro, mas, por estarmos juntos, rolou essa ajuda/força coletiva".

Harry: "Concordo com o Dougie, mas acho meio depressivo, porque olhar para trás e ver
que os 17 anos foram tão legais… Queria ter essa idade de novo (risos)! O que me me
marcou mais foi a convivência, de conhecer a galera de verdade. Algo bem diferente do que estamos vivendo hoje, né? Sem convivência nenhuma!"

mcfly no brasil
Divulgação

SHOWS NO BRASIL

Por enquanto, ao que tudo indica, os sete shows previstos para o Brasil deverão ser reagendados para uma terceira nova data.

As apresentações, que aconteceriam, inicialmente, em março, tiveram que ser remarcadas para setembro deste ano e, em decorrência do coronavírus, precisarão sofrer mais alterações.

Harry Judd contou que todos da equipe estão trabalhando nessas remarcações de forma dedicada e que a previsão é que os integrantes venham "assim que tiverem permissão".

NOVO ÁLBUM

O novo álbum, intitulado Young Dumb Thrills, lançamento da BMG, estará disponível a partir do dia 13 de novembro.

Até lá, será que teremos mais supresas? Esperamos que sim!