A pioneira em jornalismo esportivo Mari Becker contou o que virá para o ano que começou
Máxima Digital Publicado em 01/01/2022, às 10h00
Movida por desafios, a jornalista Mariana Becker finalizou mais um ano de trabalho consolidando o sucesso da transmissão de F1 em uma nova emissora, a Rede Bandeirantes.
Em 2021, a repórter cobriu sozinha um total de 22 GPs e realizou várias entrevistas exclusivas com os pilotos, como com o próprio Hamilton, por exemplo. Todas as conversas os aproximaram da jornalista, o que acabou gerando muitos momentos de descontração, como em uma aposta que ela fez com o piloto Australiano Daniel Ricciardo, quando ela teve que fazer brigadeiros para ele depois da vitória do piloto no GP da Itália.
Com essa linguagem informal, em um formato de bate-papo em todas as entrevistas e coberturas, novos públicos apareceram para acompanhar as corridas, principalmente pessoas mais jovens, que se juntaram aos seus pais, tios e avós para acompanhar as transmissões.
Após 25 anos na Globo, e com essa nova fase em um novo canal, o principal rosto da Fórmula 1 no Brasil conquistou maior espaço na TV, se tornando referência de uma jornalista empoderada e uma figura de inspiração, para que as mulheres vejam que podem ocupar todos os lugares que desejam.
Ao longo de sua carreira, ela já sofreu algumas situações machistas, com muitos homens desacreditando em seu trabalho e competência. Isso fez com ela buscasse ajudar mulheres que precisam ter os seus trabalhos mais divulgados e valorizados.
Mari busca dar voz para outras mulheres. Em sua conta no Instagram, semanalmente, ela exalta mulheres no esporte e outras áreas, com a realização de entrevistas no quadro Guria Boa, Essa, atingindo sempre a marca das 20 mil visualizações, e até 50 mil em alguns casos, com forte engajamento.
E para 2022? Mari não escondeu os planos e contou pretende continuar com esses formatos e manter o seu estilo único de se comunicar, para que uma parcela maior de público seja atraída não apenas para se informar sobre as pistas mundiais, mas também para acompanhar e vibrar com as conquistas de uma mulher no jornalismo esportivo.
