A atriz colocou o seu ponto de vista sobre a exibição do longa
Carla Diaz, que interpretará Suzane Von Richthofen nos filmes ‘A Menina Que Matou os Pais’ e 'O Menino Que Matou Meus Pais', que irão estrar no próximo dia 2 de abril, resolveu abrir o jogo em uma recente entrevista para falar sobre o crime bárbaro, que ocorreu há 17 anos atrás.
A atriz falou sobre seu sentimento em relação ao caso, que, chocou a ela e o Brasil:
”É um caso que chocou o Brasil, me chocou também como mulher, como filha, como ser humano. É inimaginável um caso desses, me pergunto até hoje por quê. Porque ninguém entende por que alguém faz isso. Mas acho que a reflexão é exatamente essa: tentar saber o que passa na cabeça do ser humano, o que leva um ser humano a fazer isso e o que nós, como sociedade, podemos fazer para mudar, porque parricídios (ato de uma pessoa matar seu próprio pai) acontecem todos os dias, só que nem sempre a imprensa divulga’‘.
A loira também rebateu as críticas sobre a ‘romantização’ do assassinato:
”O caso da Suzane foi super divulgado porque ela estava fora dos padrões. Isso chamou a atenção do nosso país. Mas no mesmo dia que aconteceu o caso dela, aconteceram mais três parricídios em São Paulo. Infelizmente é uma história muito triste que vem se repetindo. E por quê não ser contada? Por que não debater um assunto que é tão importante para uma sociedade? Importante no sentido de ser questionado. Por que acontecem casos assim? Acho que a arte está aí para debater qualquer tipo de assunto. Como entender? Como fazer alguém aceitar o inaceitável? O caso vai ser contado como ele foi. Apenas. A gente ligava a televisão e o assassinato estava lá. O caso foi muito repercutido, só que gerou também muita fake news. Quem conta um conto aumenta um ponto. E acho que isso acontece com todos os tipos de história, principalmente com as histórias que estão em alta, sendo discutidas. Mas os dois filmes abordam a história baseada nos autos do processo, com muitos detalhes que talvez as pessoas não conheçam”, afirmou.