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Mulher Moderna / Empreendedorismo feminino

MÊS DA MULHER: Desafios do empreendedorismo feminino! Rejane Toigo conta sua trajetória de sucesso no ramo de marketing digital

Com o apoio do marido e da família, Rejane conseguiu ultrapassar obstáculos e hoje comanda uma empresa com mais de 30 funcionários

MÁXIMA DIGITAL Publicado em 12/03/2021, às 11h39

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Rejane Toigo - Reprodução
Rejane Toigo - Reprodução

De acordo com a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil, representando 34% de todos os donos de empresas do país. 

A produtora de conteúdo e especialista em mídias sociais Rejane Toigo, é uma destas empreendedoras. Dentista de formação, Rejane quase seguiu a carreira acadêmica, foi instrutora de yoga, até descobrir que sua vocação era empreender. A experiência frustrante como proprietária de lojas de artigos infantis não foi empecilho para que ela se persistisse na trajetória de ser dona do próprio negócio. 

A decisão de largar a profissão de dentista, caiu como uma “bomba” no colo de seus pais. “Eles ficaram muito preocupados pois eu estava largando uma profissão estável e de certo status para tentar algo que eles não entendiam muito bem o que era”, conta a empreendedora. Rejane decidirá na ocasião ser instrutora de yoga e, para uma família tradicional como a sua, tal profissão não era vista com bons olhos. De muita importância naquele momento foi o apoio de seu namorado, Paulo Henrique, que lhe encorajou a seguir seus sonhos.

Mais tarde, ao mudar de carreira novamente, e decidir tornou-se lojista. O apoio de seus pais foi incondicional e de suma importância, conforme Rejane. “Na minha família, empreender é muito importante. Então, quando eu disse para eles que assumiria as lojas de roupas do meu marido, eles me deram total suporte”, diz. 

Do mesmo modo, sua família foi importante e compreensiva quando sua rede de lojas de artigos infantis não deu certo, apoiando a resolução desse problema, que consistiu no fechamento e venda de algumas lojas e instalações. A derradeira transição de carreira – se tornar social media – também foi apoiada pelos pais. “Os primeiros clientes que eu atendi como consultora de marketing de conteúdo vieram do escritório de contabilidade do meu pai”, relata.

Após 10 anos trabalhando na empresa fabricante de detectores de metais da família, Paulo Henrique, marido de Rejane, decidiu fazer uma transição de carreira: começou a organizar administrativamente a empresa da esposa. 

Para Rejane, ainda existe uma cultura que aceita muito mais uma esposa trabalhando no negócio criado pelo marido, do que um marido trabalhando numa empresa implementada pela esposa. “Ele precisou vencer essa barreira e entender que se tratava de um empreendimento conjunto e que apesar de eu ter fundado a marca, o negócio pertencia a ele também", destaca.

Essa compreensão, relata Rejane, veio quase um ano depois, em novembro de 2019, quando ambos adquiriram e fizeram um curso de mentoria de negócios. “Nossos mentores começaram a questionar Paulo Henrique a respeito do comprometimento com a empresa e ele finalmente assumiu que não estava apenas ajudando a esposa, mas que era também sócio doempreendimento”, recorda.  

A empresa, que começou com Rejane em uma salinha alimentando as redes sociais de seus clientes, conta hoje com mais de 30 profissionais com diferentes formações acadêmicas e experiências em áreas específicas."Formamos um time com habilidades para criar projetos digitais otimizados, com custos reduzidos e resultados exponenciais", diz.