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BBB / Responsabilidade afetiva

Vyni x Eliezer: os participantes do 'BBB22' levam debate sobre responsabilidade afetiva nas redes sociais

Fernando Bertozzi explicou sobre a relação de apego entre os brothers do 'BBB22'

Máxima Digital Publicado em 04/03/2022, às 14h40

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Vyni x Eliezer: os participantes do 'BBB22' levam debate sobre responsabilidade afetiva nas redes sociais - Instagram
Vyni x Eliezer: os participantes do 'BBB22' levam debate sobre responsabilidade afetiva nas redes sociais - Instagram

Após Eliezer e Natália passarem por noites quentes juntos no BBB22, Vyni mostrou ter ficado chateado com a situação, o participante admitiu querer se afastar de Eli, se declarando como "trouxa" por criar sentimentos.

O episódio que aconteceu na casa do Big Brother Brasil levantou o debate na internet sobre responsabilidade afetiva e a constante questão de homens gays se atraírem emocionalmente por homens heterossexuais.

Fernando Bertozzi, ativista LGBTQIA+ e responsável por criar a Parada do Orgulho Gay no município de Búzios, a península oceânica mais conhecida do Rio de Janeiro, acredita que por estar dentro da uma casa, confinado, sem qualquer tipo de entretenimento e contato com o mundo externo, há uma chance maior de ter carência, já que os sentimentos estarão a flor da pele nessa situação.

Ao ser perguntado sobre a frequência de homens gays se apegarem a heterossexuais, Fernando comentou porque isso acontece.

"Pelo estereótipo masculino, muitos meninos gays têm a probabilidade maior de sentir atração por meninos heteros. Mas isso, acredito eu, é porque vivemos numa sociedade heteronormativa que inferioriza o gay que não segue os padrões. Mas são graças aos afeminados, as trans, os trans e as lésbicas que muitas conquistas hoje são eficazes.", disse. 

A tristeza de Vyni, o autojulgamento que o participante está fazendo nesses últimos dias, pode ser a ver com a frequência de casais heterossexuais no programa, por enquanto que os LGBTQIA+ são, praticamente, inexistentes.

"Existem quatro casais na casa, porque mais que 80% do elenco seja heterossexual. Já mostrando que o LGBT+ é uma cota no elenco, que é legal por representatividade, mas não deveria ser apenas por isso. Acredito que essas situações impactam sim no psicólogo das pessoas LGBT+, já avançamos muito, não somos iguais a vinte anos atrás, mas ainda há muito o que fazer", afirmou.

Fernando lembrou que a situação inversa também é bastante comum na homofobia que ainda se encontra presente.

"Hétero que se relaciona com gay não é hétero. Por conta do grande preconceito existente na sociedade, essas pessoas ainda têm medo de assumir o que elas sentem. E, por isso, acabam buscando no famoso 'sigilo', o que elas são de verdade, mas tem medo do julgamento", explicou o ativista

BBB22: Na Prova do Anjo:

  • Todos devem participar
  • Apenas alguns brothers participam