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Saúde e Bem Estar / MATERNIDADE

Monica Benini, esposa de Junior Lima, desabafa sobre desafios da maternidade: "Por vezes eu também perco a cabeça"

A mamãe de Otto contou um pouco sobre como tem sido a rotina com o pequeno

Máxima Digital Publicado em 20/08/2020, às 22h02

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Monica Benini fala sobre maternidade - Instagram
Monica Benini fala sobre maternidade - Instagram

Monica Benini e Junior Lima nitidamente babam pelo herdeiro, o pequeno Otto, que completará três anos em outubro.

No entanto, nem tudo são flores, apesar do amor sempre prevalecer.

Nesta quinta-feira, 20, a mamãe coruja publicou uma foto com o filho e desabafou sobre todas as emoções que vem sentindo desde que teve o baby:

“Eu sempre falo sobre a importância de entendermos a criança de uma camada mais profunda, com um olhar mais demorado… descortinar aquela ideia de que ela age pra provocar, pra fazer birra, pra testar. Tem um universo inteiro escondido atrás de cada gesto, principalmente quando se fala de seres que não tem sequer capacidade de entender e processar o que sentem. Mas hoje eu resolvi vir aqui só pra deixar registrado que mesmo tendo esses conceitos bem trabalhados e amadurecidos dentro de mim, por vezes eu também ‘perco a cabeça'”, iniciou ela.

“Soma-se um misto de inseguranças, medos, angústias, com expectativas anteriormente criadas, com a cabeça cheia de to do lists [lista de afazeres], com o stress que estamos vivendo e tá feita a desordem. Aí a gente age sem perceber, sem nem ao menos se dar conta, de uma forma que não agiria se estivesse tudo calmo, no ritmo fluido que a gente sonha que tudo ande. E aí vem o quê? A culpa, que já nos visita o tempo todo, por questões bobas, mas que quando vem com motivo, vêm em proporções enormes. É difícil e eu duvido, mãe habitante desse planeta, que nunca tenha recebido a visita dessa tão enfadonha culpa. Ela judia, faz doer, machuca mesmo, sem dó”.

“E eu que sempre escuto de vocês que pareço muito calma, queria só contar que aqui também acontece. E também dói, demais. Aí eu chamo a racionalidade de volta, trago as ideias pra razão e entendo (e aceito) que sou a melhor mãe que poderia ser pro meu filho. E peço desculpas olhando no olho dele, admito que errei e tento me acolher. É fácil? Não, não é. Mas a gente dá conta e entende que essas feridas curam quando se escuta o ‘eu te amo, mamãe’ daquela vozinha doce de criança'”, completou ela.

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Eu sempre falo sobre a importância de entendermos a criança de uma camada mais profunda, com um olhar mais demorado… descortinar aquela idéia de que ela age pra provocar, pra fazer birra, pra testar. Tem um universo inteiro escondido atrás de cada gesto, principalmente quando se fala de seres que não tem sequer capacidade de entender e processar o que sentem. Mas hj eu resolvi vir aqui só pra deixar registrado que mesmo tendo esses conceitos bem trabalhados e amadurecidos dentro de mim, por vezes eu tb “perco a cabeça”. Soma-se um misto de inseguranças, medos, angústias, com expectativas anteriormente criadas, com a cabeça cheia de to do lists, com o stress que estamos vivendo e tá feita a desordem. Aí a gnt age sem perceber, sem nem ao menos se dar conta, de uma forma que não agiria se estivesse tudo calmo, no ritmo fluido que a gnt sonha que tudo ande. E aí vem o que? A culpa, que já nos visita o tempo todo, por questões bobas, mas que quando vem com motivo, vêm em proporções enormes. É difícil e eu duvido mãe habitante desse planeta que nunca tenha recebido a visita dessa tão enfadonha culpa. Ela judia, faz doer, machuca mesmo, sem dó. E eu que sempre escuto de vcs que pareço muito calma, queria só contar que aqui tb acontece. E tb dói, demais. Aí eu chamo a racionalidade de volta, trago as ideias pra razão e entendo (e aceito) que sou a melhor mãe que poderia ser pro meu filho. E peço desculpas olhando no olho dele, admito que errei e tento me acolher. É fácil? Não, não é. Mas a gnt dá conta e entende que essas feridas curam qdo se escuta o “eu te amo, mamãe” daquela vozinha doce de criança.

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